As cidades enfrentam desafios crescentes, como fenómenos naturais extremos, surtos virais e disrupções digitais, que ameaçam o bem-estar dos cidadãos e a continuidade dos serviços públicos. É essencial, por parte da Administração Pública, construir sociedades resilientes, capazes de antecipar, gerir e recuperar-se de crises conhecidas e inesperadas. Essa resiliência envolve infraestruturas, instituições, economia e fatores sociais, exigindo planeamento integrado focado na sustentabilidade, inclusão e acessibilidade. Sem respostas estruturadas, as disrupções podem comprometer a qualidade dos serviços e o desenvolvimento profissional dos trabalhadores. Propõe-se um sistema de formação pública resiliente, que fortaleça a coesão social, a transparência e a confiança para garantir uma resiliência duradoura.
Autor(es)

Maria Asensio
Maria Asensio é professora associada convidada no ISCTE-IUL, investigadora integrada no Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-IUL) e investigadora principal do Instituto Nacional de Administração (INA, I.P.) É membro da direção do Instituto de Políticas Públicas e Sociais (IPPS-IUL), e participa nas comissões científicas dos doutoramentos em Políticas Públicas e em Administração Pública. É também membro da comissão científica do Observatório da Democracia e da Representação Política do ISCTE.
12/05/2025
